Nem mesmo o pequeno atraso no início da programação de bandas esfriou o clima fervido dentro do Bar Fly na edição de maio da Bigornada. Se do lado de fora da bar um frio atípico para Campo Grande deixava uma dezena de incautos escondidos sob casacos, dentro do Fly a temperatura só parou de subir quando o sol saiu e, gentilmente, nos expulsou do lugar. Quem primeiro subiu ao palco depois da discotecagem de nossa ternurinha Letz Spindola foi o Astronauta Elvis, com a própria como bass lady, junto de Jean Gabriel, Cebola e Thiago.
Os shows do Astronauta nunca decepcionam, mas sempre te deixam a pergunta: "por que raios esses porras demoram tanto tempo pra tocar de novo?". Deve ser estratégia de marketing, it makes you think. Pena que pelo adiantado da hora, o show foi mais curto, mas nem por isso menos divertido. Acho que a maioria, assim como eu, quando escuta o comecinho de Venise, a clássica primeira música, já sabe que na próxima meia-hora tem espaço para dancinhas, pulinhos e goles generosos. Às vezes me perguntam (a óbvia) que tipo de som eles fazem e tudo que eu consigo responder é: do tipo DIVERTIDO!!
O Gobstopper, que eu só tinha ouvido quando ainda era uma banda primordialmente de covers, me surpreendeu e acho que ainda rende muita coisa boa. Você escuta e sabe ali se filtra uma porção de referências boas. De cara, lembrei de Gram e Los Hermanos (disclaimer: não me encham!!). Durante o show isso também não interessa. A banda tá ganhando corpo, tá se integrando. São econômicos, só três, mas ocupam o palco. Espero vê-los mais.
Depois de alguma fofura dos candy guys, o Facas Voadoras vem e envenena tudo. O som dos caras parece ter sempre mais punch. São também três, viscerais, dançantes, inevitáveis. Tenho a impressão que A gente ainda pode ir pro bar é uma das últimas ares bem próximos do era o Boêmios. As outras já vão pra outra direção, mais culhuda, e aí eu chamo atenção para Bruises in a crunched amp , mais surf do que a própria Surf music .
Os maestros do Jennifer Magnética, por pouco não deixam o palco junto do sol. Cada vez mais soltos, o show vai ganhando troca e espontaneidade a cada vez no palco. Acho que só contar que o Rodrigo fez um semi-strip traduz bem o clima àquelas tantas horas no Bar Fly. Enquanto eles tocavam pro lado de lá, do lado de cá já se sentia o gostinho do clipe produzido pela Vaca Azul Corporation Association exibido no telão (vai magrão, se não viu ainda, aproveita e assiste aqui no post abaixo).
E assim se fez a segunda Bigornada, que só cresce, só se paga e só vai continuar graças às bandas, aos amigos, às carinhas novas que sempre estão lá, entendendo, respeitando e incentivando a noite a nunca acabar. Fica aí um lamentável “dispensável” ao papelão daqueles que causaram tumulto na entrada do bar e ainda feriram nosso sempre camarada e segurança bigorneiro Alexandre. É desse tipo de gente que o circuito, a cena ou a casa do caralio, definitivamente, não precisam.
Release - Lançamento do clipe da Jennifer Magnética
Jennifer Magnética lança clipe e recebe convite para tocar em Prêmio
O grupo entra em estúdio para gravar seu segundo CD na próxima semana
A banda Jennifer Magnética lança o clipe da música “Atrá(z) do Muro e foi convidada para tocar no Prêmio Hell City, em Cuiabá (MT), no dia seis de junho. Para completar, na semana que vem entra em estúdio para gravar seu segundo CD, com o nome de “O Verdadeiro Underground”.
Já no clipe de “Atrá(z) do Muro”, os integrantes da banda - Rodrigo Faleiros, Jean Stringheta e Diogo Zarate – contracenam com Rosalinda Albuquerque da Cunha. Os músicos representam os fantasmas da senhora, numa metáfora do tempo perdido com as ações negativas da vida.
A direção é de Valéria Marques e Hélton Perez (Vaca Azul). Durante a gravação também foi realizado um show cujas imagens ajudam a compor o clipe, que pode ser assistido nos endereço www.vacaazul.com/muro.
O primeiro CD da Jennifer Magnética, com o nome de “Placenta”, foi produzido em 2007 e no ano passado a banda lançou o EP “Licopeno”. Formada por integrantes da extinta banda Tomada Acústica, Jennifer Magnética produz letras e melodias próprias.
Jennifer Magnética integra Ponto Fora do Eixo em MS
Jennifer Magnética é uma das bandas que integram o coletivo de produtores culturais Bigorna, que neste ano virou o Ponto Fora do Eixo em Mato Grosso do Sul. O Fora do Eixo é uma rede de produtores e bandas independentes do Brasil inteiro. Cada estado pode ter apenas um Ponto, que deve promover a integração das bandas locais com o circuito e movimentar a própria cena no próprio estado.
Completam a Bigorna as bandas Dimitri Pellz, Facas Voadoras, Noradrenalina e Fotovoltaicos e a produtora Vaca Azul Corporation Association. A cada mês é realizada uma festa com os grupos que compõem a Bigorna e convidados. A “Bigornada” teve sua segunda edição na sexta-feira passada (22 de maio) e a próxima será realizada no dia 12 de junho com a participação da banda Charme Chulo (PR).
Surpresa boa eu tive, ao receber esse cartaz que a Natasha fez pra Bigornada de hoje. Ficamos felizes de inspirar manifestações artísticas nas pessoas, hahaha. E se depender de nós, veremos mais artes dessa menina por aqui!
Amanhã, dia 22 de maio é dia de Bigornada, a segunda edição da festa mensal da Bigorna. Como nossa querida assessora de imprensa Fernanda Brigatti ilustrou em alguns posts anteriores a esse, a primeira Bigornada foi foda do começo ao fim. Os shows, o público e o bar, tudo conspirando pra que a noite fosse deveras rock. E na segunda edição, não esperamos menos.
No BarFly, nossa costumeira e acolhedora casa do rock de Campo Grande, a noite começa com Astronauta Elvis, que aos poucos está voltando para os shows, depois teremos Gobstopper (que já passaram aqui pelo site contando as novidades) e suas doces melodias, Facas Voadoras é a próxima com seu rock cortante cheio de blues explosion, e para fechar a noite, Jennifer Magnética faz seu já costumeiro ótimo show. Tudo isso embalado aos dj sets de Jean Gabriel e Letz Rock (eu messsshma!) nos intervalos das bandas.
Mais uma vez esperamos casa cheia, público animado e interessado. Essa será a segunda de várias Bigornadas, e aguardem várias novidades e bandas legais na nossa programação.
em geral, a fórmula é simples e conhecida. o tédio te consome, o trabalho te sufoca e a semana escorre em espirais sem que eu me lembre dos dias. mas aí, vem essa festa, essa noite, esse presente. a primeira bigornada chegou sem grande alarde, mas foi um estouro na cabeça da preguiça, da apatia e da pasmaceira. aposto que até a dinheirista atrás do balcão do bar agradeceu por aquela sexta-feira. foi lindo.
banda após banda - foto, parkers, nora, dimitri - e a família ia se juntando, se aproximando, se atropelando. canelas roxas, banhos de cerveja, olhos fechados pra sentir tudo um pouquinho mais. foi como se o tempo fosse pouco tempo pr'aquele derramar. o dia da semana em que ninguém te olha a contragosto só porque você se permite ser adolescente tudo de novo, ou ainda mais.
bigorna na nossa cabeça, no nosso cansaço, na nossa indisposição um com outro, na nossa falta de paciência e gentileza. gritos viscerais, gestos ancentrais.
... hey bubllegum, isso aqui tá ficando cansativo. e eu só queria saber voar. me perdoa, lúcia, o umbigo não vê.
a próxima é amanhã, eu não perderia se fosse você!
Sábado, dia 23 maio, rola no Bistrot mais uma edição do “Projeto Non Stop!”. Trazendo a Campo Grande uma das bandas mais famosas do electro rock nacional, Montage. Considerados a primeira banda de electro rock do nordeste brasileiro, a banda de Daniel Peixoto, o vocalista loiro andrógeno performático, foi formada em 2005 e desde então sua fama só vem aumentando. A banda já carrega títulos de “melhor show do Brasil” e “banda que faltava há pelo menos 18 anos”, e já rodou o Brasil todo, principalmente nos festivais independentes, fazendo todo mundo dançar.
Serviço:
Projeto NON STOP!
line up: DJ Wagner Lima DJ Rodrigo Gel MONTAGE (live p.a.) DJ Márcio Casagrande VJ Leg
Nesse sábado, dia 23/05, vai acontecer o ObaFest por aqui. Na ocasião a banda Bizarro’s, que tem mais de 8 anos de estrada e faz parte significativa da "cena" rock de Campo Grande, estará lançando seu 1º CD “Lembranças Faladas” e o show ainda contará com as bandas Firstations (dos nossos amigos de Brasília-DF), Fistt (SP) e as locais, Second Fase, Evergreen, FallOver e Impossíveis. Ou seja, um monte de banda pra quem gosta de punk rock e Hard Core.
O show, em minha opinião marca a volta dos Bizarro’s para os shows locais e celebra uma época muito legal da cena rock de Campo Grande.
Buxexa, vocalista e guitarrista dos Bizarro’s conta mais sobre o CD, o show e planos futuros:
Esse CD foi gravado em Brasília, certo? Conta como rolou isso, quem produziu e como foi a coisa toda.
Gravamos o CD no Anderson (guitarrista do olho de gato) no estúdio 45 aqui em CG, aí começamos a mixar lá, mas não deu muito certo pois não estava de acordo com o nosso estilo. Ficamos desanimados, pois foi um trampo pra gravar. Acho que fomos tocar em Brasília e conversamos sobre o assunto com o Delton (o baterista do Firstations) onde ele sugeriu mixarmos em Brasília. Num feriado de fim de semana, eu, o Cris e o Faca fomos pra Brasília numa jornada para mixar. E durante essa viagem mixamos no Órbis Estudio em Taguatinga – DF, e ficamos acertando a musica pela internet até masterizar no mesmo estúdio. A produção de algumas músicas em relação a alguns efeitos foram feitas pelo Anderson e o Marcos do Orbis estúdio ajudou um pouco. Mas durante a mixagem, eu e o Cris aproveitamos para inserir algumas coisas que não foram colocadas na gravação por nossa conta. Enfim foi um filho difícil de parir.
E o resultado ficou o esperado?
Sim!! Mas num próximo CD provavelmente gravaremos fora de CG.
O álbum vai ser distribuído pela Portenho? Onde poderemos encontrá-lo?
O álbum será distribuído pela Portenho e pela Oba Records. Em Campo Grande com a própria banda e na Rock Show, pelo outro selo que saímos a Oba pelo Site da OBASHOP.
Desde a gravação até o lançamento teve um tempo longo de espera, né? Estavam muito ansiosos?
Poutz! Muito ansiosos, pois o CD foi prensado o ano passado, ficou pronto em dezembro, mas quando trouxemos os CD's pela transportadora ele ficou preso na receita do estado. Fomos saber o porque e eles alegaram que o nosso CD era de fins comerciais como de artistas famosos, aí colocaram um valor e cobraram uma multa para retirar a mercadoria, foi foda. Aí tive que ler a legislação do ICMS e tal e vi um artigo que banda regional não é cobrado, mas o fiscal lenda bateu o pé, foi aí que apelei pra um artigo de devolução da mercadoria para indústria sem cobrar nada. Os CDs voltaram pra São Paulo e trouxemos de novo sem transportadora, nesse ultimo mês. Por isso repito: Um filho de parto complicado!
E agora que a banda finalmente está com o CD nas mãos, quais são os planos?
Em primeiro lugar lançar o CD, depois realizar a divulgação da banda por meio dos dois selos e programar uma turnê em algumas cidades que já tocamos ao longo da existência da banda.
Então aproveita e conta mais pra gente sobre o show de lançamento.
Bom, o show será um evento da obashop.com com o Titulo "Oba Fest" em Campo Grande. Em que nós, Bizarro's, vamos lançar o 1º CD da banda intitulado de "Lembranças Faladas" e vamos contar com a presença da Banda FISTT - SP e Firstations – DF e algumas bandas locais. E quem comprar antecipado leva o CD do Bizarro’s. E não posso esquecer da Monkey Shop, que está dando o apoio.
Vocês juntaram uma galera das antigas e uma galera nova. Foi estratégica essa seleção?
Foi! Também das pessoas que conhecemos desde as antigas, os Impossíveis desde a época do HIV, Firstations tem o Deltão que já foi baterista do Bizarro's sempre mantemos contato com a banda e a galera nova nós já tocamos juntos em eventos da Portenho e tal.
Pra finalizar, você acha que o punk rock e hardcore estão em um bom momento aqui em Campo Grande? E o rock independente no geral?
Bom, tenho participado de alguns eventos de shows das bandas e vejo uma diferença em relação à cinco anos atrás que havia a participação de mais pessoas e o pessoal agitava nos shows das bandas locais. Na minha opinião, aqui em campo grande pelo fato do predomínio das bandas regionais em outros estilos de massa como por exemplo o sertanejo, o rock independente sofre um pouco, eu digo o rock como um todo. As bandas tem dificuldades de mostrarem trabalhos pois os eventos que possam participar são poucos. Vejo a diferença quando vamos tocar em cidades como Londrina e Maringá que não são capitais e a cena lá é mais forte, mas acredito que possa crescer a cena aqui sim pois tem gente batalhando e ralando muito aí nessa cena. A galera das antigas é a prova da persistência, já somos “tiozãos” e continuamos curtindo.
Serviço:
OBAFEST Lançamento do 1º CD da banda Bizarro’s com as bandas:
Data: 23/05/2009 Horário: 17h Ingresso Antecipado: R$10,00 Local: BarFly Ingressos à venda: Rock Show e Dugezzu Informações: (67) 9984-1863/(67)9107-5144/http://www.obarecords.com
Gobstopper é uma das criações do icônico Willy Wonka (Fantástica Fábrica de Chocolates), e é também o nome de uma das bandas que tocará a segunda edição da Bigornada que acontece nessa sexta-feira, dia 22, no BarFly.
Deixando de lado as referências cinematográficas, posso dizer que a banda de rock alternativo Gobstopper, tem ótimas letras e melodias “bonitinhas demais”, acho sim, que suas influências ficam bem claras no seu som, mas que isso não os define.
Apesar das gravações “mais ou menos”, dá pra perceber o potencial dessa banda que consegue produzir várias canções radiofônicas num “rock sincero”.
Falando em gravações “mais ou menos”, legal é lembrar que esse problema está para chegar ao fim, já que está sendo finalizado o primeiro EP da banda. “Novas idéias repetidas” deverá ser lançado ainda esse mês e contará agora com gravações que fazem jus à banda.
Em uma conversa rápida, Elizeu (guitarra e voz) conta sobre a gravação, shows e otras cositas más:
A gente sabe muito bem que as limitações financeiras nos impede de executar nossos projetos da como gostariamos. Depois da gravação da demo, vocês ficaram satisfeitos com a gravação desse novo EP a ser lançado?
Satisfeito sim, pelo que foi feito com o que tinhamos em mãos. nos sabiamos que não ia ser um EP com a qualidade profissional, não só pelas nossas limitações como pelas limitações do estudio também, mas em vista de tudo isso ainda conseguimos gravar as musicas com muito boa qualidade.
Conta mais como foi esse processo de gravação, que é tipo uma parceria com a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), certo?
Na verdade é um projeto do higor baixista do noradrenalina, que se eu tentasse explicar realmente sobre o que é o projeto dele acabaria falando besteira, mas consiste em gravações de bandas pra fins do projeto dele. Nisso ele acabou nos chamando pra participar, já somos amigos e etc... Acabamos por pegar as musicas, que ficaram muito boas, e montamos nosso EP.
O EP terá só músicas inéditas ou vocês regravaram alguma música já gravada na demo?
Meio a meio. Tem duas musicas que ainda não foram gravadas e outras duas regravações sendo que uma já está na terceira regravação, entre caseiras e demos, mas todas já foram apresentadas ao vivo.
A banda se intitula como Chocorrock, como vocês definem esse estilo?
Essa foi uma idéia do Marcel, foi uma coisa do tipo, já que vão nos rotular com alguma vertente de rock, vamos rotular a nos mesmos, pelo menos assim já fica alguma coisa que não vá nos incomodar mais tarde. Mas acho que eu não saberia dizer exatamente o que é esse estilo, acho que seria uma coisa como: instrumentos secos e melodias doces.
Além da Bigornada de maio, vocês vão tocar na Bigornada de junho com o Charme Chulo (PR), é a primeira vez com uma banda de fora? E é um som que vocês gostam?
Ah sim. Gostamos muito do som do Charme Chulo. Como a banda é relativamente nova (estamos completando 2 anos agora em junho) é sim a primeira vez com uma banda de fora. Inclusive gostaria de agradecer muito a você, ao Jean Gabriel, e todos da Bigorna que nos tem dado muita força.
Quais outras bandas vocês gostariam de ver tocando e dividir palco por aqui, em terras campo-grandenses?
Tem muitas bandas boas fora do eixo rio-são paulo que tenho certeza que não só nós como muitas pessoas daqui gostariam de ver, como Poléxia, Superguidis... e algumas do proprio eixo mas que talvez não tenham tanto prestigio como deveriam, como o Pullovers ou o Luisa mandou um beijo.
Pra finalizar, o rock independente de Campo Grande tá mudando ou não?
Com certeza, pro bem do rock e de Campo Grande, sendo que rock independente era uma coisa que há alguns anos atrás quase ninguém tinha ouvido falar por aqui. Muita coisa tem mudado em relação a isso, e pra melhor.
Portal Fora do Eixo aprovado no Edital de Midias Livres do MinC
Ontem, 13 de maio, foi divulgado o resultado do Edital de Mídias Livres do MinC, onde entre 15 projetos nacionais/regionais e 63 na categoria local/estadual, foi aprovado também o Portal Fora do Eixo, sendo contemplado com R$120 mil. Entre a categoria nacional, outros projetos expoentes das mídias independentes no país como TV América Latina, Overmundo, Intervozes e Revista Global Brasil, também foram aprovados.
Os Pontos de Mídia Livre são uma ação do programa Mais Cultura, que integra a agenda social do governo federal e tem como objetivo, apoiar iniciativas de comunicação social participativas e interativas.
Mostrando à que veio, o Circuito Fora do Eixo vai conquistando seu espaço, mostrando que a rede é forte e permanente. Parabéns ao Circuito!
Nessa terça 12 de junho, estreiou a nova programação da Web Rádio Fora do Eixo, no Portal Fora do Eixo. Nessa nova fase a programação contará com novos programas de coletivos do Brasil todo e o aumento do número de transmissões ao vivo, que coloca em prática o conhecimento tecnológico adquirido pelo circuito no último ano. O novo formato da programação se dá graças aos debates e reuniões online do circuito, onde todos os coletivos são suas sugestões, colocam suas idéias e chegam num consenso geral. A pretensão é que ainda nesse ano, todos os coletivos do circuito confeccionem seus programas e entrem na programação da rádio. No momento a programação contará com programas dos seguintes coletivos: Espaço Cubo de Cuiabá, Coletivo Lumo de Recife-PE, Coletivo ALONA de Londrina-PR, Coletivo Palafita de Macapá-AP, Coletivo Pegada de Belo Horizonte MG, Megalozebu de Uberaba-MG, Fósforo Cultural de Goiânia-GO e Massa Coletiva, de São Carlos-SP que já produz o programa Independência ou Marte. Em breve também, junto com outros coletivos que já estão estruturando programas, a Bigorna produzirá um programa local. Não perca as transmissões a partir das 20h no Portal Fora do Eixo.
Em parceria com a Aliança Francesa de Campo Grande e Cinemateca da Embaixada da França (RJ), o MIS (Museu da Imagem e do Som) recebe a mostra “Mestres do Cinema Francês. O projeto será dividido em três mostras acontecerão em maio, julho e setembro e tem a curadoria do crítico de cinema Rodrigo de Oliveira (RJ). Na primeira mostra poderemos ver trabalhos de Alain Resnais, Jean Rouch, Jacques Demy, Agnès Varda e vários outros.
Confira a programação:
Segunda-Feira (11/05)
15h – A Padeira do Bairro, de Eric Rohmer (1962, 26’) [leg. espanhol] + Os Guarda-Chuvas do Amor, de Jacques Demy (1964, 91’) 17h – Charlotte e seu Bife, de Eric Rohmer (1951, 12’) [leg. espanhol] + Os Incompreendidos, de François Truffaut (1959, 99’)
Terça-Feira (12/05)
15h – 4 curtas de Alain Resnais (94’ total) [Guernica (1950, 13’), As Estátuas Também Morrem (1953, 30’), Noite e Neblina (1955, 32’), O Canto de Estireno (1958, 19’)] 17h – Hiroshima Mon Amour, de Alain Resnais (1959, 90’) 19h – Lola, de Jacques Demy (1961, 90’)
Quarta-Feira (13/05)
15h – Os Mestres Loucos, de Jean Rouch (1955, 30’) + Crônica de um Verão, de Jean Rouch (1960, 90’) 17h – Curtas parisienses, de Agnès Varda (97’, total) [As Tais Cariátides (1984, 13’), A Ópera-Mouffe (1958, 17’), Elsa, a rosa (1965, 20’), O Leão Volátil (2003, 12’), Você Tem Belas Escadarias, Sabia? (1986, 3’), Os Amantes da Ponte Mac Donald (1961, 5’) e 7 Peças., Coz., Banh... Imperdível (1984, 27’)] 19h – Minha Noite Com Ela, de Eric Rohmer (1969, 110’) [leg. espanhol]
Quinta-Feira (14/05)
15h – A Carreira de Suzanne, de Eric Rohmer (1963, 54’) [leg. espanhol] 17h – O Fundo do Ar é Vermelho, de Chris Marker (1977, 180’)
Sexta-Feira (15/05)
15h – O Desprezo, de Jean-Luc Godard (1963, 103’) 17h – Meu Tio da América, de Alain Resnais (1980, 125’)
(Dimitri Pellz no Festival Fogo no Cerrado - foto por Aurélio Vinícius)
Na semana passada foi divulgada a lista dos aprovados do FIC/MS e entre eles está o projeto de prensagem do Dimitri Pellz e gravação e prensagem dos Facas Voadoras (assunto pra outro post). Isso quer dizer que, lá por julho, estaremos lançando pela Bigorna Discos e distribuindo pela Fora do Eixo Discos o primeiro CD do Dimitri que na verdade é um CD duplo com dois EPs, sendo o primeiro EP da banda (lançado no myspace), produzido por Marcio JR. (Mechanics/Monstro-GO) e o segundo totalmente inédito, produzido pelo Astronauta Pingüim. Falando em totalmente inédito, em comemoração, a banda disponibilizou “Lúcia Lambidinha”, uma das faixas inéditas, no myspace. Corra lá pra sacar o que te aguarda!
Agora sim, depois de muita espera e ansiedade entrou no ar o site/blog da Bigorna Produções. Pra quem não conhece o nosso trabalho, pode se informar ali nos links. A partir de agora, atualizações freqüentes sobre as produções culturais pantaneiras e nacionais!