segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cineclube Bigorna

Vai dizer que vocês nunca deixaram de ir alguma Bigornada ou qualquer outro evento promovido pelo Coletivo Bigorna para ficar em seu aconchegante lar, em baixo das cobertas, vendo aquele filminho que você nunca tem tempo para ver.

Bom, se tem gente aí que admite que sim, essa novidade vai agradar você. O coletivo vai lançar no próximo sábado (04/06) o Cineclube Bigorna, com sessões destinadas a produção audiovisual independente nacional e gringa seguidas de debate, democratizando a cultura para os campo-grandenses. Agora não vai ter mais motivo para ficar enfurnado e podem levar cobertores, pipoca e tudo o mais que fizerem vocês se sentirem em casa para ver o filme Flashdance, clássico dos anos 80 que inaugura a temporada de exibições. A curadoria da noite é de Maíra Espindola, vocalista do Dimitri Pellz e designer da Bigorna, que escolheu esse ícone (e um de seus favoritos), para sua despedida das terras pantaneiras. Só não vale dormir no meio do filme para não perder o debate que rola após a exibição.


Se depois do filme alguém quiser colocar em prática os passos de dança da Alex e vestir polainas, vai ter mais do que o lançamento do cineclube para comemorar. Ao som das bandas Gobstopper, Corleones e Dimitri Pellz, a gente também se despede da Maíra Espíndola, que está com o voo marcado e a mala pronta a beira.

A exibição do filme seguida do debate acontece no Voodoo Bar a partir das 22h00 e serão gratuitos, os shows acontecem logo em seguida pelo preço de R$10,00.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Os bons filhos à casa tornam

Depois de respirarem outros ares e ficarem um bom tempo sem pisar no Voodoo Bar, que durante os últimos finais de semana foi tomada por um forte perfume feminino, as bandas Jennifer Magnética e Os Corleones se juntam nessa sexta-feira (27/05) para tirar um som naquele modo quase intimista que os fãs já conhecem.

Mas por onde andaram, hein?

Os rapazes da Jennifer Magnética estavam explorando as fronteiras de Mato Grosso do Sul. Apresentaram-se no palco principal do Festival América do Sul, que aconteceu em Corumbá no mês passado, e tocaram também no aniversário da cidade de Aral Moreira, como a gente pode conferir no post aí de baixo.


Foto: Vaca Azul

É claro que barzinhos nunca saem das rotas. Com Os Corleones não foi diferente, além dos botecos da vida eles aproveitaram para flerta com as famosas e alcoólicas open bar acadêmicas e assim fisgar novos corações embriagados com as suas músicas.


Foto: Fernando Antunes


Neste final de semana a festa é no Voodoo Bar a partir das 23h00 e dependendo da insistência do público, além das ótimas canções autorais talvez até role mais que três covers no Beatles em uma mesma noite. Que tal o convite? Tentador, hein?


terça-feira, 17 de maio de 2011

Jennifer Magnética em Aral Moreira

Foto: Digulgação

Há um mês, a Jennifer Magnética recebeu um convite pouco comum, tocar nos 35 anos de aniversário de uma pequena cidade do interior do nosso Estado. O lugar em questão trata-se de Aral Moreira, uma pequena cidade situada exatamente na divisa com o Paraguai.

Bem, lá fomos nós. Sabíamos que não seria um show comum porque tocaríamos para um publico realmente variado, (tratava-se de jovens, velhos, crianças, famílias inteiras, ou seja, toda população da cidade) e não é comum shows de rock em cidades pequenas, pelo menos não aqui em MS, principalmente em praça pública (não era exatamente uma praça). Adicione-se a isso o fato de sermos uma banda que tem como base o repertório de músicas próprias, músicas essas que quase ninguém conhecia, acredito que pela pouca divulgação que o Rock atual tem hoje em dia nas mídias populares, como rádio.

Saímos cedo, com aquela sensação de “vamos ocupar espaço”, sentir a reação de públicos diferentes. Demos uma passadinha de praxe em Ponta Porã para dar uma olhada nas secções de instrumentos musicais e equipamentos de som e rumamos para Aral Moreira. Foi uma agradável surpresa notar que a paisagem da região é realmente bem bonita e a cidade também. Trata-se de uma cidade agradável e bem cuidada, onde todas as pessoas se conhecem. Depois de sermos bem recebidos, fomos para o hotel, passamos o som (palco e estrutura grandes), jantamos pra valer (arroz, feijão, salada, bife de porco e ovo frito, ou seja, bem típico!) e fomos para a festa.

A festa foi montada em um pátio ao lado do ginásio de esportes da cidade, um palco grande em frente a uma área do pátio livre e mais ao fundo uma tenda. Na lateral oposta ao ginásio de esportes havia várias barracas de comes e bebes organizada pelas instituições religiosas do local. Vimos na programação que nos dias anteriores haviam se apresentado duplas sertanejas (mais precisamente, o chamado “sertanejo universitário”) e bandas de baile. Confesso que éramos a “coisa” mais inusitada que poderia acontecer em uma festa de aniversário de cidade do interior. No entanto, estava tudo bem, as pessoas nos recebiam com muita simpatia e camaradagem e foi fácil se sentir bem vindo naquela festa.

Antes de tocarmos, houve um show de calouros e uma apresentação de uma banda de baile. Deu-nos certa apreensão percebendo que as pessoas não sabiam o que esperar de nós sabendo e que nosso repertório não é exatamente popular (confesso, demos uma mexidinha no repertório, ressuscitando algumas músicas da nossa época de barzinho). Qual nada! As pessoas curtiram o show e em poucos instantes já estávamos completamente à vontade. Obviamente acredito que não causamos a mesma comoção causada pela dupla que se apresentou na noite anterior (popular por lá e acho que por aqui também), mas tivemos algumas impressões interessantes e positivas.

A primeira é a de que a música considerada de público de nicho, que é o caso do rock autoral, não encontra resistência ou desprezo pelo público não tão específico. As pessoas se interessam sim, e trabalhando divulgação e circulação, pode ser criado um mercado imenso além das cidades médias e grandes. Por isso, ocupar espaços nos bairros afastados do centro e nas cidades do interior é uma ideia que pode dar resultados surpreendentes.

A segunda impressão é: Como as crianças se divertem em nossos shows! Pulam, dançam, cantam sem saber as letras, olham com atenção, ficam curiosas, se emocionam, enfim, “they have a really good time”! Isso aconteceu em Aral Moreira e também em outros locais, como em escolas onde já nos apresentamos. Sei lá, a criançada é aberta a novidades e, se os adultos são mais resistentes, deve ser porque alguma coisa está errada em algum ponto, provavelmente na educação, fica aí a questão para ser refletida.

Voltamos bem, tranquilos e inteiros, portanto, aqui estamos prontos para novas experiências como esta de Aral Moreira.


Diário de Bordo por Jean Stringheta, Jennifer Magnética

Bigornada de Maio por um Revoltz




Inesquecível! Essa é a palavra que define nosso show no Voodoo neste ultimo dia 15. Nunca tinha visto um público tão fanático e carinhoso. Cheguei em casa (SP) e fiquei triste, com vontade de voltar!

O evento em si foi maravilhoso, adorei a bombástica apresentação da Dimitri Pellz e a abertura fantástica da Idis, uma combinacao perfeita!


Gostaria de agradecer todos os que trabalharam para que o evento acontecesse, nossos Fãs queridos, Coletivo Bigorna e tudo mais.

Em breve estaremos de volta!

Estamos produzindo um CD maravilhoso pra vcs! Lotado de ritz grudentos, "chicletentos" como já estão acostumados a ouvir, pra amar e dançar loucamente!

Até galera! WE LOV CAMPAO!
Beijos!
Vitor Papini (GUITAR) - REVOLTZ

domingo, 15 de maio de 2011

Reencontro sabor farra!

Se você não esteve pescando no Alasca ou num coma profunda nos últimos cinco anos, sabe do apego campograndense aos multiestaduais da Revoltz. E a noite de ontem só reforçou esse carinho mútuo, regado a cerveja e muita farra.

Um pouquinho disso, traduzido nas fotos do Fernando Antunes e da Débora Bah. Noite bigorneira de primeira!




A passagem de som já prometia! Maíra Espíndola ensaiando Erasmo Carlos. Chorei de emoção :~

Állan Azambuja, o homem da Distribuição Bigorna / Fora do Eixo, na Banquinha!

A beleza e energia das Idis só cresce a cada palco.


E a Revoltz, convidada de meio, encantando geral. Com duas figuras novas, mas a mesma energia dançante, divertida, engraçada, simples e pronto. Música pra dar beijinho, eeeeee!
Foi foda.

por Fernanda Brigatti, Comunicação Bigorna

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

                Revoltz: eles vão te conquistar.



De saída, quatro + um motivos para não perder Revoltz no Voodoo:

1 – É a banda nacional independente mais legal do mundo.

2 – Em 2007, lançou “A Chinesa”, com músicas que ficavam no repeat constante e incessante de players de todo o canto do Brasil. “Mr. White”, “Você Não Vai Me Conquistar” e “Ritalina”, do álbum citado, são músicas cheias de referências da cultura pop e com um ar de liberdade que só o garage rock do Revoltz sabe dar. Tudo isso com a notoriedade do principal veículo web de distribuição de artistas, o Trama Virtual.

3 – A banda tem um laço fraternal muito sólido com nossa Campo Grande, que já recebeu shows da banda no Festival Fogo no Cerrado e também em pubs da cidade. Sempre deixou rastros da devastação sonora que tomou cada minuto de cada palco que passou. Em todo eles, nunca deveu para nenhuma outra banda que aqui já tenha pisado, ainda que com mais visibilidade que Revoltz.

4 – O multi formador de bandas e projetos musicais diversos Jean Gabriel, baterista da Dimitri Pellz, Astronauta Elvis, Impossíveis, UnpUnked (esqueci alguma?), e agora também do duo Dead Cow, já formou o time da Revoltz. Fez turnê, deu entrevistas, destruiu baterias e arrasou corações... tudo no melhor estilo Revoltz. Tudo em nome do rock – que não morreu, caso tenha ouvido algum rumor por aí.

+ 1 – O Voodoo é a casa da Bigorna. Revoltz é amiga de parte do coletivo, além de parceiros de trabalho da cadeia FDE. Pela primeira vez (Deus queira que de muitas) haverá a união Voodoo + Revoltz. Me lembra até um verso que diz “você aí tão só, e eu aqui tão sozinho”. Não estejam, ambos, na solidão, mas o sentimento que emana da já marcada união, remete a algo que inerente deveria ser. E se tornará.

“E na cabeça uma revolução...”

Revoltz está voltando agora aos palcos. Dia 20 deste mesmo mês, chegará ao ouvido de todos (eu disse todos, ok?) e às telas bonitas, através da MTV, em forma de clip do single “Romance Imaginário”. Ou seja, o show do dia 14 será uma premier dos trabalhos de 2011 da banda.

“Lindos abobados também amam...”

Eu nunca fui a um show da Revoltz. E o pior: é possível que eu não vá neste que se aproxima. A vida – ou o destino, chame como quiser – nunca quis me por frente a frente com uma apresentação deles. É como um carma, ou uma maldição que só passará após alguma provação, mas eu ainda não descobri bem qual é.

Quem for, verá, com certeza, uma explanação do que foi Revoltz até os dias de hoje, e do que será desta nova empreitada. E, quem sabe, até uma participação de Jean Gabriel por entre as linhas de algum hit a ser executado na noite. Eu disse todos.

Se prepare em http://www.revoltz.com.br. Ouça, baixe e distribua. Faça da noite do dia 14 a melhor da história da cena independente de sua mente - e sua cidade a queimar. Pena que não terá cerveja grátis. Mas vai ter double mojito (mas tem que correr, que é só até 0h). Girafa, zebra e girafa.

Com os votos de um bom show,

Marcel Ribeiro.
@macel_papel

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Jennifer Magnética na Trama Virtual

A banda Jennifer Magnética entrou hoje na página principal do site Trama Virtual. Na seção “Escuta aí” são indicadas três bandas e uma delas foi a nossa querida Jennifer Magnética.

O site Trama Virtual sempre foi um canal de divulgação das bandas do cenário independente, disponibilizando o material das bandas para escutar online e download.

Na página do Jennifer Magnética no Trama Virtual você pode baixar o álbum “O verdadeiro Underground” lançado em 2010 que consolida o amadurecimento da banda.

Quer conhecer mais um pouco sobre Jennifer Magnética? Eu ia falar pra você ir apenas na página principal do trama, mas...pode clicar aqui.

domingo, 1 de maio de 2011

Compacto.Rec lança Os Rélpis em Abril


Abril acaba de ficar para trás, mas ainda dá tempo de baixar o Compacto.Rec do mês! Nesse mês que passou, o lançamento foi com a banda Os Rélpis, que em 2009 teve o EP “Ó imaginário cá do meio de lá", agora traz, através do Compacto.Rec, seu novo álbum, intitulado "Do fruto, o escracho monumental caramelizado".

O Compacto.Rec

O Compacto.Rec é um projeto de lançamento mensal de álbuns virtuais em rede, com o objetivo de estimular a circulação e distribuição de bandas da cena independente latino americana. O trabalho é uma realização do circuito Fora do Eixo, uma rede de trabalhos colaborativos e os agentes que integram a equipe são oriundos dos mais distintos lugares do país que, através da internet trabalham em conjunto executando toda a pré-produção do Compacto.Rec: uma compilação com músicas, letras, release, fotos, vídeo, banners e avatares, que são divulgados em todos os veículos de comunicação integrados a rede.
Desde 2007 o Compacto vem trazendo lançamentos diversificados em diversos aspectos e principalmente, em estilo musical agrupando um rico acervo cultural que atrai visitantes de todo o Brasil, só em 2009 foram mais de vinte mil downloads no ano. Já passaram pelo site bandas renomadas como Porcas Borboletas, Nevilton, Diego e o Sindicato, o rapper Linha Dura e outros. Em 2010 o projeto expandiu mais uma vez suas fronteiras em Outubro com seu primeiro lançamento internacional o álbum “YYY” da banda Falsos Conejos de Buenso Aires (ARG) além de ter sido recentemente contemplado pela Bolsa Funarte de Reflexão Crítica e Produção Cultural para Internet. Já em 2011 o projeto começou o ano com a Os Barcos, e
também já passaram pelo projeto as bandas Cidadão Comum e Maglore.

A Banda & O Disco

Com dois anos e meio de carreira e após um 2010 com mais de 50 shows pelo Brasil, entre os quais 16 festivais e uma Tour Fora do Eixo, a banda Os Rélpis está lançando seu primeiro álbum completo através do
Compacto.Rec.
Produzido com muito experimentalismo, sua concretização teve inicio com a reforma do estúdio, já na listagem dos equipamentos que seriam utilizados, incluindo guitarras vintage, amplificadores com 40 anos de idade, pedais construídos pelos próprios integrantes da banda, uma bateria pinguim dos anos 60, além de um vídeo cassete estéreo. A partir disso a banda partiu para uma vivência, de “espremer” até sugar de todo o melhor e mais apurado sumo das coisas que se tem em mãos. E como resultado trouxe uma nova estética baseada na diversidade sonora contemporânea e na antropologia do ruído que permitem ao ouvinte flutuar através de ritmos variados, os quais remetem desde a tradição popular ao moderno rock, e
se chocam trazendo dissonâncias que podem surpreender a cada música.


Para baixar, corre no site do Compacto.Rec!

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