Primeiras impressões sobre Liberdade
Sábado, 18 de junho de 2011. Uma data histórica em nosso País. 40 cidades, em todos os estados brasileiros, uniram-se por uma só causa: a liberdade. Houve marchas, passeatas, manifestos públicos, colação de cartazes, entre outras diversas formas de gritar pela liberdade.
E mais: toda causa foi bem-vinda. Há quem confundisse a “Marcha da Liberdade”com “Marcha da Maconha” ou “Marcha da Vadias”. Nossa marcha foi mais que isso: foi a defesa ao direito de existir dessas e de outras marchas, causas e manifestações. Foi um dia para lembrar a todos nós que somos donos das cidades, dos estados, do Brasil. Este solo é nossa, esta pátria somos nós.
Entre tantas causas, algumas se destacaram mais: sim, a maconha foi lembrada em muitas cidades, com cartazes e gritos de “legalize”. Como disse um manifestante “numa democracia, o direito de discussão deve ser usado”. Houve também um forte apoio à comunidade LGBT, que foi à rua mostrar a todos como é difícil ter opinião por aqui. Foram cartazes com fotos de assassinatos a travestis, dados sobre homofobia em órgãos públicos e até o lance novo – pero no mucho – do bullying e a eminente carga negativa que esse tipo de descriminação causa. Teve, ainda, cartazes pedindo 2% do PIB para a cultura, 10% do PIB para a educação, reformulação do Código Florestal e Agrícola, condições de trabalho humano a todos, melhorias na segurança do trânsito, novas políticas de propriedade intelectual, fim do ECAD, acesso à universidade pública, legalização do download de conteúdo “protegido”, baixa nos impostos, reparos no sistema de transporte público... liberdade de expressão. Uma vez minha mãe me disse que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. Tudo valeu a pena no sábado. Todos eram seres com as melhores das almas possíveis. Tudo. Todos.
Em Campo Grande, foi um ato entre muitos segmentos da sociedade. Artistas, jornalistas, consumidores, ativistas... coube a cada um erguer sua bandeira (ou bexiga, como devera fora o caso a muitos). Destaques para as participações do grupo LGBT, DCE/UFMS, Teatro Imaginário Maracangalha, Mercado Cênico, Pontão de Cultura Guaicuru e Coletivo Bigorna. Além da mídia espontânea, claro.
Mas nossa menção e agradecimento especial são para quem foi com a cara limpa e a causa à frente.
Juntos, somos todos.
www.marchadaliberdade.org
Mídia do evento:
CG News
Mais fotos do evento:
Rafael Arruda (Facebook): http://ow.ly/5lqe2
Mercado Cênico (Facebook): http://ow.ly/5lqf9
Pontão: http://pontaodeculturaguaicuru.org.br
Fotos da postagem:
Coloridas: Mercado Cênico
P/B: Rafael Arruda
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Marcel Ribeiro
Comunicação Coletivo Bigorna
@marcel_papel
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