Sobre o Voodoo, o Voodoo e a Bigorna, sobre nós

Gostamos de pensar na Bigorna - que mesmo sendo coletivo, no masculino, ainda é vista por nós como "a" - como um grande encontro, uma convergência astral de gente com interesses difusos, mas comuns entre si. Muita coisa mudou desde o princípio, muita gente se aproximou, outras se afastaram, e hoje o coletivo entra num processo de amadurecimento real e concreto, no qual as parcerias e ações coordenadas ganham cada vez mais corpo e visibilidade. Parte importante desse processo foi a inauguração do Voodoo Bar, em agosto do ano passado. O Voodoo não é da Bigorna, mas é também da Bigorna. E de todas as pessoas realmente interessadas em produzir cultura com sinceridade e coração. Nessa perspectiva, a casa sempre esteve aberta a todas as propostas, a todos os estilos, recebendo desde o rockabilly ao rap, passeando com tranquilidade pelo jazz de alta qualidade, o blues, o indie, o hard rock, o folk e velho rock`n`roll. Hoje, o Voodoo enfrenta dificuldades. Os custos são altos e uma relação tão sincera desde os custos de bilheteria aos preços do bar tem suas desvantagens: estar mais vulnerável a quaisquer tipos de oscilações.

Anteontem, sábado (02), um mar de gente lotou o Voodoo Aid, numa demonstração prática da importância da casa. O Coletivo Bigorna comemora, agradece e convida a todos para que continuemos juntos nesse propósito de garantir a manutenção de um espaço tão especial.

Quinta Jazz

Blackalicious

Canastra (RJ)

Todas as fotos são do Fernando Antunes, Comunicação Bigorna