quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Bigornada de Novembro by Marcel Papel

Leve essa bigornada na cabeça, ma friendo.

A menos que você tenha passado 2009 nas ilhas Bora-Bora, sabe que tem rolado todo mês uma edição da Bigornada, evento mensal (todo mês, tchans!) organizado e realizado por nosso humilde pessoal aqui da Bigorna, né?

Rolam bandas da produtora e também bandas convidadas de outros estados.

Na última edição, 20 de novembro, contamos com uma palheta um pouco mais, digamos, abrangente. É que além das bandas da casa e da visitante, tivemos um Palco B, onde rolou som de alto nível também, da galera que ta se inserindo no nosso meio. Sem malícias com a última frase, ok?

Nosso line up ficou assim:

PALCO A


A noite começou no andar de baixo da casa ao som de Parkers e seu punk rock bubblegun explosivo e enganjado. Notei que foram alvos de muitos flashes e de um sentimento inexplicável de dançar que os convivas presentes externavam sem dó de seus cabelos e pé. Ressalto a presença de palco da banda.

PALCO B


MC 4 & 20. Saca? Rap com qualidade racional e coração ao microfone. Levar à banda sozinho não é mole não, dears. Mas Pedrão 4 e 20 chegou lá e enfiou ouvido abaixo suas letras autênticas e de expressividade cultural notória. Na boa? Tinha que ter rap em todos eventos musicais que se organizam por aí. Né?


Banda Idis. O que falar quando 5 garotas (lindas e talentosas, diga-se de passagem) resolvem montar uma banda e mandar o que de melhor se pode ouvir em matéria de musica pra dançar? Os guitars riffs e as baterias pegadas ditaram o som e os passos das almas agraciadas pelo som que ali ouviam – e sentiam! Impressão minha ou alguém pediu Maps? Hehe...

PALCO A


Em seguida, Gobstopper tomou de assalto o palco. Com suas letras doces e melodias ora dançantes, ora velozes, levou alguns novos tímidos corpos a se mexerem em meio às baterias e guitarras que dão o tom nas apresentações da banda, além do baixo marcante e do vocal que passa com clareza a ideia de cada música.

PALCO B


Pra fechar a noite de estreia do irmão Palco B, Karatê Inferno. “Quê?” Isso mesmo, Karatê Inferno! O novo projeto trouxe um som veloz, pulsante e cheio de gás. Com uma receita simples e infalível, mostrou que nem só de melodias vive uma banda. O que vale mesmo, em certas horas, é a pura sede de diversão.

PALCO A


Aí veio Dissônicos! Banda de nossa amada capital federal. Trouxeram a Campo Grande seu melhor show, com canções que motivam qualquer corpo tímido a dar o ar da graça e o tom da noite, dançando e refletindo em si a presença que a banda passa com seu som cheio de referências como literatura, cinema e também o universo musical que os cerca. Tomara que voltem em breve, pra novamente despertarem os adormecidos presentes. Yeah!


Pra fechar nosso Palco A, apenas dois nomes: Dimitri Pellz. A banda simplesmente fez um show frenético e cheio de novidades. A começar, ao menos pra este que vos fala, haha, o novo guitarrista. Os riffs da banda foram preservados, mas toda a instrumentação da banda ganhou um acréscimo significativo, com o novo membro, que levou à tona todo a responsa se ali estar, hehe. As músicas novas também chamam a atenção por serem diferentes umas da outra, mas sem deixar de ser Dimitri Pellz.

Agora é esperar o Fogo no Cerrado, que contará com quase tudo acima citado e mais outras tantas atrações imperdíveis.

Fiquei até o fim, vi todo mundo ir embora e o Sol aparecer. E meu ônibus também. Esse sim não falha, né?

Só pra constar, esse texto foi escrito ao som de David Bowie e Rolling Stones, o que serviu pra me aproximar mais da noite do último dia 20 de novembro...

Marcel Papel

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