O Coletivo Bigorna dá início na quarta-feira (06/07) a sua programação especial de férias. A estreia é às 20 horas, com a exibição do filme “Wild Style”, em homenagem à primeira edição da Brown Sugar, festa que traz o MC Projota (SP) ao Voodoo Bar no sábado (09). “Wild Style” mostra o início da cultura hip-hop do bairro do Bronx, em Nova Iorque. A exibição é gratuita e será seguida de uma debate mediado pelos produtores e Djs da Brown Sugar, Chico e JcfTavares.
A quarta-feira marca também o início da programação da quarta-hype. E nessa primeira noite, o som é black e ficará nas mão de Magão Blackmusic, do grupo de rap Falange da Rima, JcfTaveres e Chico, numa prévia totalmente classe A do que será a Brown Sugar.
E as Quartas Hypes seguem pelo mês de julho! A entrada custa R$ 8 e os 30 primeiros ganham uma caipirinha. Lembrando sempre que a sessão do Cineclube é gratuita, somente o ingresso para a festa é pago.
Na próxima semana, quem anima noite de quarta-feira (13) é a discotecagem hypadíssima de Veludo Molhado e Jean Gabriel (Dead Cow, Impossíveis, Dimitri Pellz). No dia 20, novamente a noite é iniciada com uma sessão do Cineclube, seguida dos Djs Pedro Pereira e Soulza.
O encerramento será no dia 27 de julho, quando discotecagem os bigorneiros Eduardo Araújo e eu e Fernando duelamos no set “indie pra pista”.
O Cineclube Bigorna apresenta na quarta-feira (29) o documentário musical "Uma Noite em 67", de Renato Terra e Ricardo Calil e o curta-metragem "Eu não quero volta sozinho", de Daniel Ribeiro. A sessão é gratuita e começa às 20 horas, no Voodoo Bar, na Rua 13 de junho, 945, Centro. Após a exibição, será realizado um debate.
Sinopse "Uma Noite em 67": No teatro: aplausos, vaias, um violão quebrado, guitarras estridentes. No palco: os jovens Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Edu Lobo e Sérgio Ricardo. As músicas: “Roda Viva”, “Ponteio”, “Alegria, Alegria”, “Domingo no Parque”. E só um deles sairia vencedor. Isso é Uma Noite em 67, um convite para viver a final do Festival da Record que mudou os rumos da MPB.
Sinopse "Eu não quero voltar sozinho": A vida de Leonardo, um adolescente cego, muda completamente com a chegada de um novo aluno em sua escola. Ao mesmo tempo, ele tem que lidar com os ciúmes da amiga Giovana e entender os sentimentos despertados pelo novo amigo Gabriel
Vem por aí: Sessão especial Brown Sugar e especial Semana do Audiovisual!
Para matar as saudades que já começaram a apertar, principalmente nas madrugadas de sábado a noite, os fãs da Dimitri Pellz podem desfrutar de um foto documentário sobre a banda.
Produzido pela acadêmica do 3º semestre do curso de Comunicação Social - Jornalismo da UFMS, Naíra Bernanos, em cobertura colaborativa com a Bigorna, o vídeo registrou os três últimos shows da Dimitri Pellz. Procurou captar a essência e o ar caótico que caracteriza uma das principais bandas da cena de rock campo-grandense que interrompe suas atividades por tempo indeterminando.
Agora, além do balde de Heineken e da camiseta do O Circo Pegando Fogo, cada caracterização levará também um exemplar do novo trabalho do Salad Maker, o cd "Only Music Now!"
Eu vou acrescendo aqui no post mesmo a cada novo brinde! E aí, já escolheu seu chapeu?
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Seg, 20 de junho:
Nossa promoção para a Bigornada Junina (aqui) começou a crescer! Agora, além de um balde de Heineken, cada vitorioso levará também uma camiseta d'O Circo Pegando Fogo! Genial!
Vamos contemplar um rapaz e uma girl, os mais bem caracterizados, na promo "Os Caipiras mais Bonitos da Cidade". Venha trajado e concorra!
Mas... essa promoção podia crescer mais, não? Que tal? Dependendo do número de RTs sobre a festa de nosso Twitter, o @bigornatweets, vamos acrescer mais souvenirs nessa premiação!
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Até agora:
- Um balde de Heineken - Uma camiseta O Circo Pegando Fogo
- Um cd "Only Music Now!", do Salad Maker
pra cada um que ganhar!
E aí? Bora? Queremos aumentar isso aqui!
Parceiros até o momento: @voodocgr @ocirco @thesaladmaker
CANCELAMENTO - Cineclube apresenta "Uma Noite em 67"
CAROS CINÉFILOS, excepcionalmente nesta semana não haverá sessão do Cineclube Bigorna. O Coletivo tentou, até hoje pela manhã, uma solução, mas optamos por adiar para a próxima semana, dia 29/06. O Voodoo Bar, casa que nos recebe tão carinhosamente, já tinha um agendamento para a noite, feito antes do projeto do cineclube ser iniciado. Pedimos desculpas a todos e até semana que vem!
O Cineclube Bigorna apresenta na quarta-feira (22) o documentário musical "Uma Noite em 67", de Renato Terra e Ricardo Calil. A sessão é gratuita e começa às 19 horas, no Voodoo Bar, na Rua 13 de junho, 945, Centro. Após a exibição, será realizado um debate.
Sinopse: No teatro: aplausos, vaias, um violão quebrado, guitarras estridentes. No palco: os jovens Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Edu Lobo e Sérgio Ricardo. As músicas: “Roda Viva”, “Ponteio”, “Alegria, Alegria”, “Domingo no Parque”. E só um deles sairia vencedor. Isso é Uma Noite em 67, um convite para viver a final do Festival da Record que mudou os rumos da MPB.
Sábado, 18 de junho de 2011. Uma data histórica em nosso País. 40 cidades, em todos os estados brasileiros, uniram-se por uma só causa: a liberdade. Houve marchas, passeatas, manifestos públicos, colação de cartazes, entre outras diversas formas de gritar pela liberdade.
E mais: toda causa foi bem-vinda. Há quem confundisse a “Marcha da Liberdade”com “Marcha da Maconha” ou “Marcha da Vadias”. Nossa marcha foi mais que isso: foi a defesa ao direito de existir dessas e de outras marchas, causas e manifestações. Foi um dia para lembrar a todos nós que somos donos das cidades, dos estados, do Brasil. Este solo é nossa, esta pátria somos nós.
Entre tantas causas, algumas se destacaram mais: sim, a maconha foi lembrada em muitas cidades, com cartazes e gritos de “legalize”. Como disse um manifestante “numa democracia, o direito de discussão deve ser usado”. Houve também um forte apoio à comunidade LGBT, que foi à rua mostrar a todos como é difícil ter opinião por aqui. Foram cartazes com fotos de assassinatos a travestis, dados sobre homofobia em órgãos públicos e até o lance novo – pero no mucho – do bullying e a eminente carga negativa que esse tipo de descriminação causa. Teve, ainda, cartazes pedindo 2% do PIB para a cultura, 10% do PIB para a educação, reformulação do Código Florestal e Agrícola, condições de trabalho humano a todos, melhorias na segurança do trânsito, novas políticas de propriedade intelectual, fim do ECAD, acesso à universidade pública, legalização do download de conteúdo “protegido”, baixa nos impostos, reparos no sistema de transporte público... liberdade de expressão. Uma vez minha mãe me disse que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. Tudo valeu a pena no sábado. Todos eram seres com as melhores das almas possíveis. Tudo. Todos.
Em Campo Grande, foi um ato entre muitos segmentos da sociedade. Artistas, jornalistas, consumidores, ativistas... coube a cada um erguer sua bandeira (ou bexiga, como devera fora o caso a muitos). Destaques para as participações do grupo LGBT, DCE/UFMS, Teatro Imaginário Maracangalha, Mercado Cênico, Pontão de Cultura Guaicuru e Coletivo Bigorna. Além da mídia espontânea, claro.
Mas nossa menção e agradecimento especial são para quem foi com a cara limpa e a causa à frente.
Faltam dois dias. É complicado pensar em novas estratégias de angariamento de quórum, novas ações a serem tomadas no dia, novas reflexões. Faltam dois dias. Já somos uma só parceria, mesclando teatro, música, audiovisual, mídias sócias, veículos de comunicação, apoiadores, simpatizantes da causa... é estranho pensar que ainda falta algo, falta alguém, falta um porquê. Já estamos no país todo, em diferentes climas, sotaques, cores, justificativas, ares. Sempre em clima de soma. E de interrogação: “será?”. Não importa a causa.
Pode ser que sim, pode ser que não, pode ser que talvez. Faltam dois dias. Só saberemos se tentarmos.
Pode levar cartaz, lambe-lambe, amigos, instrumento musical, tablet... Sempre em clima de soma. É pela soltura dos bombeiros cariocas, por 10% do PIB para a educação, por gasolina mais em conta, por qualidade de atendimento, por polícia desarmada – e especializada – em marchas, protestos e manifestações. Mas principalmente, caro e cara, pelo direito de defendermos tudo isso. Não em uma manhã de sábado ou em dois dias. Mas em nós, no tempo que for preciso. Faltam dois dias. Falta você.